sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Meia Pedrinho decide encerrar a carreira aos 32 anos

O meia Pedrinho, que foi revelado ao futebol peloVasco e que estava no Figueirense, decidiu encerrar sua carreira aos 32 anos de idade, após mais uma sequência de lesões. Em entrevista exclusiva ao "SporTV", o jogador, que sofreu com diversos problemas físicos ao longo de sua trajetória no futebol, explicou que era visto com 'outros olhos', mesmo quando seu quadro não era grave.

- A paciência tanto minha quanto das pessoas que convivem comigo foram se esgotando. Às vezes eu tenho uma lesão pequena como outros jogadores têm, mas pelo meu histórico (de lesões) a paciência do clube acaba sendo pequena. Se eu não tivesse um histórico, as lesões seriam consideradas normais, mas comigo já é mais desgastante.

Segundo Pedrinho, ele já vinha pensando em parar de jogar. Alé dos problemas físicos, o jogador comentou que sofreu muito emocionalmente ao longo da carreira.

- Era um pensamento forte, que já vinha surgindo há alguns anos e esse ano a vontade de encerrar a carreira bateu mais forte. Tive um grande desgaste psicológico por todos os problemas que eu passei - explicou.

O meia falou também sobre o lance crucial de sua carreira: o carrinho de Jean, do Cruzeiro, em 1998. O lance impediu Pedrinho de se apresentar à
seleção brasileira e afastou o jogador por um longo tempo dos gramados, justamente quando ele vivia sua melhor fase (foi campeão brasileiro em 1997 e da Libertadores em 98 pelo Vasco).

- Ali que me abalou realmente, porque eu vivi o céu e o inferno em três dias de diferença. Fui convocado para a seleção brasileira e logo depois eu me machuquei e não pude me apresentar. Então depois daquilo ali muitas coisas aconteceram negativamente neste ponto de lesão. Mas não guardo mágoa (do Jean), só estranhei o fato de ele não ter falado comigo em um jogo. Mas acredito que não foi desleal, ele realmente era muito mais forte do que eu.

Além do Vasco e do Figueirense, Pedrinho também atuou por Palmeiras, Santos eFluminense no futebol brasileiro. No Oriente Médio, teve passagens por Al Ittihad, da Arábia Saudita e Al Ain, dos Emirados Árabes.

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