quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Feliz por ir a mais uma Copa, Parreira crê em bom desempenho da África do Sul


O técnico Carlos Alberto Parreira embarca nesta quarta-feira rumo a Joanesburgo para reassumir oficialmente o comando da seleção da África do Sul.Chamado para o lugar do recém demitido Joel Santana, o tetracampeão está entusiasmado em poder trabalhar na sede da próxima Copa do Mundo de 2010 e disse acreditar que os anfitriões podem surpreender.

- O grande desafio é passar à segunda fase. Vamos ter que trabalhar muito, mas a gente vai conseguir. Tenho esperança de que jogando em casa, com a presença da torcida, acho que a África do Sul entra nas oitavas. Depois, o céu é o limite. Copa do Mundo é mata mata, nem sempre o melhor consegue chegar a final. É diferente de um campeonato. Acho que a gente pode ter um time muito competitivo na Copa - afirmou Parreira.

O treinador confidenciou que vai voltar a convocar o atacante Benny McCarthy, do Blackburn Rovers, e que foi motivo de muita dor de cabeça para Joel (imprensa, torcida e até o presidente da África do Sul pediam o jogador).

- Eu acho que ele é o melhor atacante, se ele estiver disposto a jogar, a se sacrificar e ter um comprometimento com a seleção, eu acho que ele merece uma oportunidade. Provavelmente será convocado para os jogos contra o Japão e a Jamaica (dias 14 e 17 de novembro) - disse Parreira que, na quinta-feira, quando chegar à África do Sul, divulgará a lista para esses dois amistosos.

Parreira também revelou que pretende trazer os Bafana Bafana para um período de treinamentos no Brasil em março do ano que vem. No entanto, o estágio em solo tupiniquim só vai ocorrer se boa parte dos 12 atletas que atuam fora da África do Sul forem liberados por seus respectivos clubes.

- Essa experiência no Brasil é muito valiosa, mas será preciso que a gente consiga a concordância dos treinadores das equipes deles. Não é uma data Fifa e os clubes não são obrigados a liberar. Por isso vamos ter que trabalhar e costurar um acordo de uma maneira positiva para que a gente possa contar com pelo menos 70%, 80% do time principal treinando no Brasil. Do contrário, ficaria muito improdutivo trazer uma equipe reserva pra treinar - ressaltou o técnico.

Embora esteja feliz por ter a chance de disputar mais uma Copa, Parreira admite que o Mundial de 2010 será o seu último como treinador.

- Dentro do campo, sim, com certeza. Não me vejo em outra Copa do Mundo. Inclusive achava que não participaria mais dessa na hora em que resolvi voltar para o Brasil por razões familiares.


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