A torcida quer o Vasco melhor

Quem previu um passeio do Vasco se desapontou. Previsível e pouco criativa no meio-de-campo, a equipe esbarrou numa forte marcação, motivada pela incômoda situação do Caxias na tabela. Conhecidas válvulas de escape, os laterais Paulo Sérgio e Ramon tiveram pouco espaço para atacar. No meio, com Nilton, Mateus, Allan, pouco inspirados, e Carlos Alberto, vigiado de perto, foram raros momentos de lucidez. Na melhor chance, Elton tabelou com Robinho, que perdeu.

O Caxias apostava na velocidade de Tony e na habilidade de Leandro Chaves para contra-atacar. Como a marcação do Vasco não estava bem ajustada, a dupla deu trabalho. Nilton, com dificuldade, tentou desempenhar a função de Amaral, suspenso.

O Vasco voltou do intervalo com Fagner no lugar de Paulo Sérgio, e a equipe ficou mais ligada. A ausência de apatia foi recompensada com o gol de Carlos Alberto, aproveitando rebote após bom chute de Ramon.

Parecia que o time acordaria, mas isso não aconteceu, devido aos muitos erros de passes. E o trabalho do Caxias ficou fácil. O time da baixada, aliás, aumentou o volume e só não empatou ou até virou devido às boas defesas de Fernando Prass e da falta de capricho nas finalizações.

Os últimos cartuchos de Dorival foram Adriano e Philippe Coutinho, nos lugares de Robinho e Elton. Adriano prendeu demais a bola e irritou a torcida. Philippe esteve pouco tempo em campo, mas melhorou a qualidade do passe. O intervalo é curto até o duelo contra o Figueirense, mas a torcida quer algo melhor.